Romance contemporâneo hot +18
Livro independente, mas sua história se passa ao mesmo tempo que: Sempre te Amarei

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Jen Campbell está convencida de que o amor não é para ela.
Não depois de ter sido traída da mesma maneira nos seus dois casamentos.
Jen Campbell está convencida de que o amor não é para ela. Não depois de ter sido traída da mesma maneira nos seus dois casamentos.
Portanto, para ela é mais divertido e menos complicado ter «amigos casuais» e concentrar toda sua energia em levar adiante seu negócio das flores e da confeitaria que abriram com ela sua melhor amiga e mais duas mulheres maravilhosas.
Claro, tudo isto parecia estar indo às mil maravilhas para Jen até que James Bracco apareceu na sua vida com seu sorriso encantador e a paciência necessária para fazer com que ela volte a acreditar no amor.
Mas… ele conseguirá?
A paciência de James será tão duradoura para suportar as insolências de Jen?
As lágrimas saiam aos borbotões.
Sentia que não conseguia respirar.
Tinha decidido perder o homem que amava por ser idiota. Por não querer levar a sério o que ele me oferecia. E tudo por quê? Ah! Sim! Porque existiram outros homens na minha vida com os quais eu não tinha me dado nada bem.
E por este motivo eu me recusava a me apaixonar de novo.
O que era ridículo porque eu sabia que estava perdidamente apaixonada por James.
Bati no volante do carro enquanto procurava uma maneira de me acalmar já que o estado em que me encontrava não era o mais adequado para dirigir.
As lágrimas não me deixavam ver bem e a raiva não me permitia controlar o pé que tinha sobre o acelerador.
Parei no acostamento da estrada e agarrei o volante como se estivesse tentando me salvar de algum apocalipse mundial.
Neste momento, imaginei que o volante do carro era o meu melhor amigo e rezava para que saísse dele um par de braços que me abraçasse muito forte e me consolasse na minha dor.
Chorava como histérica, sem controle, quase sem respirar.
Comecei a odiar toda a humanidade, embora não tivesse a culpa pelo meu comportamento estranho e ressentimento com a vida em relação ao amor, porque quanto ao resto, a verdade é que não podia reclamar.
Mas sempre tinha me dado muito mal no amor e quando finalmente aparece um homem que me valoriza, respeita e ama, decido fugir apavorada. Tudo pelo medo idiota que sempre me fazia pensar que amar era sinônimo de sofrimento.
Tinha desperdiçado muito dinheiro com a doutora Rose. Minha terapeuta. Também tinha desperdiçado muito tempo com ela. Estava percebendo naquele momento difícil que as terapias não tinham servido para nada e estava começando a lembrar todas as vezes que a boa doutora tinha insistido que deveria ver as coisas a partir de outra perspectiva, porque nem todos os homens eram maus e nem todos queriam brincar com os meus sentimentos.
Que idiota!
Nunca quis admiti-lo e lá estava, com um vestido bonito, sentada no meu carro no meio da estrada com algo parecido a um dilúvio embaçando o para-brisa.
Só que não era um dilúvio, eram minhas lágrimas.
E James invadindo meus pensamentos.
Eu o tinha perdido por ser idiota. Merecia muito bem todo o sofrimento pelo qual estava passando.
Toc. Toc.
Abaixei a janela porque não conseguia ver bem quem estava no outro lado.
Um policial. Ótimo!
Ele iluminou direto nos meus olhos com a lanterna que tinha na mão e quase deixo escapar um insulto. Com certeza o cretino não saiba qual era a sensação de chorar como histérica, com lentes nos olhos enquanto você é iluminado por este foco de luz como se fosse uma criminosa. Naquele momento senti que minhas pupilas, ao reduzirem seu tamanho, soaram como o obturador de uma câmera fotográfica antiga e sem uso por causa do choque recebido pela luz e senti que meus olhos ardiam como o inferno devia arder.
— Boa noite — o policial cumprimentou enquanto inspecionava minha aparência e o interior do carro.
— Boa Noi… noi… te — respondi soluçando.
O homem olhou para mim preocupado.
— Você teve um acidente?
Neguei com a cabeça.
Ele inclinou a cabeça, observando-me com curiosidade.
— Seu carro quebrou?
Neguei com a cabeça de novo.
— Desça do carro, por favor.
Fiz o que ele me pediu.
Quando desci do carro pude ver o policial um pouco melhor. Era um homem bonito.
Loiro, de olhos azuis. Era tão parecido com…
James.
Comecei a chorar de novo, mas desta vez não me agarrei ao volante.
Eu me joguei nos braços do policial como se eu o conhecesse a vida toda.
O homem congelou.
— Senhora, o que está acontecendo? Alguém a machucou? — ele já parecia bastante preocupado.
Tentava me afastar dele, mas eu me recusava a soltá-lo e continuava chorando sem parar.
— Você se parece tanto com ele. Eu o perdi. Eu o perdi. Por ser idiota.
O policial escapou de mim como pode. Devo admitir que ele era bom nisso porque eu estava oferecendo muita resistência.
— Você consumiu álcool ou drogas hoje à noite?
Neguei com a cabeça.
— Sopre aqui, por favor.
Ele colocou um cigarro na minha boca e eu fiz o que ele indicou.
Soou um bipe e o homem desligou o aparelho de novo. Estavam me fazendo o teste do bafômetro. Quão baixo eu tinha descido e tudo por me recusar a ser amada!
Bem merecido, Jen. Nem nos seus anos adolescência você passou por esta vergonha. Agora olha, com quase 50 anos e fazendo ridículo com toda a pompa.
— Sinto muito, senhora, mas vou ter de levá-la até a delegacia porque não posso deixá-la aqui no estado em que se encontra.
Concordei resignada, pegando minha bolsa e caminhando até a viatura.
A noite não poderia ficar pior.
Sobre mim…
Sou uma escritora latino-americana independente com mais de 30 livros autopublicados e mais de 45.000 cópias vendidas.
Escrevo livros de ficção romântica: Contemporâneo, Paranormal e Suspense. Alguns dos meus livros foram traduzidos para o Português, Inglês, Italiano, Francês e Alemão
Em 2017, na cidade de Málaga, Espanha (declarada capital da literatura Indie #mesindie), participei como palestrante em uma mesa redonda organizada pela Amazon KDP Espanha, comemorando o mês de autopublicação.
Adoro ler, comer, dançar e tomar café – muito! – também adoro tudo o que está além do que não podemos ver: coisas místicas e paranormais. Talvez seja isso que me fez estudar: Tarô, Wicca, Alta Magia e Reiki.
Agora, eu moro em Málaga – a uma distância muito curta do mar, o que é ótimo – com meu marido e minha filha, que são meu apoio e inspiração para continuar escrevendo.
