— Boa tarde, Sra. Collins.
Agnes revirou os olhos.
— Vou ter de colocar um cartaz que diga: a Sra. Collins era minha sogra, chamem-me de Agnes.
Roger deu uma gargalhada.
— Não acredito que uma mulher que tenha criado um homem tão bom quanto o seu marido seja tão má para não querer que você seja chamada como ela.
Imediatamente Agnes se perguntou de onde tinha saído este homem tão inteligente, e até bonito, que queria falar com ela sobre sua filha mais velha e começava elogiando seu marido.
Ela sorriu torto.
— Em que posso ajudá-lo, Sr. Watson?
— O Sr. Watson era meu pai e embora eu não o conhecesse e odiasse durante toda a minha vida, faz um mês comecei a compreender coisas sobre ele que agora me fazem aceitá-lo como ele era e não me sinto tão mal quando me chamam de Watson, mas por favor, me chame de Roger — ele piscou para Agnes. — Eu me atrevi a vir até aqui porque queria ver Brooke, mas ela não está no seu escritório e não atende o celular. Você saberia me dizer onde posso encontrá-la?
Agnes olhava para o homem fascinada. Roger era perfeito para Brooke.
Então Roger Watson contou para Agnes como conheceu Brooke.
— Então estão há um mês sem ver.
— Assim é.
— E poderia me dizer o que pretende com Brooke?
Roger respirou fundo e respondeu sério:
— Apenas pretendo fazê-la feliz.