Ela estava revisando uns documentos que deixou em cima de sua escrivaninha, deu um gole da xícara de café e saiu do escritório. Quando chegou à tela maior que havia em uma das paredes, sorriu diante da imagem que via.
Era um homem que tinha os braços levantados com um papel entre as mãos, no qual, com uma letra bastante confusa, dizia:
“Por Favor, vem jantar comigo Cristine”.
Sentiu-se constrangida por aquela cena que toda sua equipe estava assistindo. Olhou o relógio e viu que podia tirar umas duas horas. Levaria seu celular e o radiotransmissor no caso de que surgisse algum problema sério com a segurança do cassino. Escutou o guarda, que lhe havia notificado daquela cena, comunicando-se com os guardas que estavam na parte externa para que detivessem o homem que estava bloqueando a câmera número 11.
— Deixe-o, Bob — disse Cristine sorrindo —, eu me encarrego disso sozinha.